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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A História da Faixa do Cidadão (PX)

                 A História da Faixa do Cidadão (PX)
O Serviço Radio do Cidadão iniciou-se nos Estados Unidos em 1947 quando a Comissão Federal de Comunicações (FCC) abriu o licenciamento, para uso do público em geral, da banda de 460-470 MHz. Em 1948 foram introduzidas três classes deste serviço ( A, B e C) mas a tecnologia daquela época não era suficientemente avançada, para fornecer equipamentos de baixo custo, capazes de operar na faixa de freqüência designada.
Em 1958 a FCC revocou parte da banda dos 11 metros (27 MHz) previamente compartilhada por radioamadores e usuários industriais para o Serviço Radio do Cidadão, criando uma nova classe do serviço, a Classe D . A banda foi dividida em 28 canais, 5 dos quais foram reservados para equipamentos de telecomando (brinquedos e outros aparelhos controlados por controle remoto).
Em plena década de 70, nos Estados Unidos, o Radio do Cidadão alcançou a sua maior popularidade e em 1976 mais 17 canais foram adicionados, criando-se a faixa normalmente conhecida como Faixa do Cidadão que vai de 26.965 a 27.405 MHz (40 canais + 5 telecomandos).
Em 1977, nos Estados Unidos, 15 milhões de norte-americanos possuíam licença para utilizar esta faixa, entretanto as autoridades estimavam em 100 milhões o número de aparelhos em circulação.
Em 1983 a FCC deixou de requerer a licença para operação, após uma decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que declarou ser inconstitucional licenciar o cidadão no direito da livre expressão pessoal e/ou comunicação.
Na Europa, o Serviço de Radio do Cidadão, que é chamado oficialmente de Radiocomunicações Pessoais 27' (PR 27'), foi introduzido nos anos 60.
Nos anos 80 , os vários governos europeus já tinham suas próprias legislações e alguns, reconhecendo que deveriam ser desenvolvidos serviços de melhor qualidade, facilitaram o uso da faixa dos 900 MHz.
Em 1984, o Parlamento Europeu reconheceu "a importância do uso do Radio do Cidadão como meio de expressão e comunicação para os cidadãos da Comunidade Européia." (Resolução de 30.03.1984). Com o avanço da tecnologia das telecomunicações (como por exemplo: o surgimento da telefonia celular que opera na faixa dos 900MHz ) e a intenção de unificar as legislações dos países que formam a Comunidade Européia o panorama mudou bastante.
Em 1965, mesmo ilegais, grupos de Radioamadores e também iniciantes do Brasil inteiro, usando equipamentos de montagem própria, já operavam nas freqüências de 27mhz apaixonados pelo baixo ruído de estáticas (comparados as bandas de 40 e 80 metros) e o uso de antenas menores e eficientes. Eles eram reconhecidos provisoriamente pelos serviços de fiscalização de Radio Amadores e classificados como BX (carinhosamente chamados de BATATA XINGÚ) a qual cabiam a eles todas as responsabilidades de eventuais interferências. Finalmente em 1970, o serviço de Rádio do Cidadão foi introduzido no Brasil inicialmente com 23 canais e mais 5 telecomandos imitando a legislação americana e tendo seu uso destinado para fins profissionais e familiar. Em 1979, atendendo aos pedidos dos milhares operadores dessa faixa e aos presidentes de vários grupos organizados, uma nova portaria (01/80) ampliava então para 60 o número de canais sendo 26.965 MHz como canal 1 e 27.605 MHz como canal 60 (60 canais + 5 telecomandos).
Em alguns paises da Europa, prevalecem até hoje, apenas 16 canais e em outros como o Japão, o serviço foi definitivamente cancelado.


Tabela Brasileira de 60 canais segundo a portaria 01/60

DÍGITO
Frequencia
DÍGITO
Frequencia
DÍGITO
Frequencia
DÍGITO
Frequencia
1
26.965
16
27.155
31
27.315
46
27.465
2
26.975
17
27.165
32
27.325
47
27.475
3
26.985
18
27.175
33
27.335
48
27.485
4
27.005
19
27.185
34
27.345
49
27.495
5
27.015
20
27.205
35
27.355
50
27.505
6
27.025
21
27.215
36
27.365
51
27.515
7
27.035
22
27.225
37
27.375
52
27.525
8
27.055
23
27.235
38
27.385
53
27.535
9
27.065
24
27.245
39
27.395
54
27.545
10
27.075
25
27.255
40
27.405
55
27.555
11
27.085
26
27.265
41
27.415
56
27.565
12
27.105
27
27.275
42
27.425
57
27.575
13
27.115
28
27.285
43
27.435
58
27.585
14
27.125
29
27.295
44
27.445
59
27.595
15
27.135
30
27.305
45
27.455
60
27.605


O código Q


QAP – Ficar na escuta
QRA-Nome da estação ou do operador. 
QRE – Hora de chegada. 
QRG – Freqüência de transmissão / recepção
QRI - Tonalidade de transmissão
QRK - Clareza dos meus sinais 1, 2, 3,4 e 5
QRM – Interferência na transmissão
QRO – Aumentar a potência de transmissão
QRQ - Transmitir mais depressa
QRS – Transmitir mais devagar
QRU - Tem algo para mim?
QRW - Devo avisar que você chama na freqüência… 
QRY – Qual é a minha vez de transmitir. 
QSA - Qual é a intensidade do meu sinal 1, 2, 3,4 e5
QSC – Sua embarcação é de carga?
QSE – Deslocamento da embarcação de salvamento
QSG – Transmissão de… mensagem de uma só vez
QSI – Não consegui interrompe a estação…


QSK – Pode ouvir-me entre seus sinais?
QSM – Repetir o último câmbio. 
QSO – Comunicado ou contato entre estações
QSQ – Há médico no local?

QSS – Freqüência de trabalho habitual
QSX – Transmitir o indicativo de chamada da estação
QTA – Cancelar a última mensagem
QTC – Mensagem de urgência
QTH – Localização ou endereço da estação
QTJ – Velocidade aproximada
QTN – Hora de saída
QTR – Hora certa
QTU – Horário de transmissão

QTX – Manter-se atento para um novo comunicado 
QUD – Recebimento de mensagem de urgência
QUD – Busca ou salvamento
QSZ – Transmissão pausada (em trechos)
QRR – Distância entre as estações
QRD – Rádio
QRF – Local a que regressa
QRH – Freqüência variando
QRJ – Chamadas radiotelefônicas
QRL – Estou ocupado
QRN – interferência por estática
QRP – Diminuir a potência de transmissão
QRR – Operação automática / computador
QRT – Cessar a transmissão (desfazer)
QRV – A disposição
QRX – Aguarde nessa freqüência
QRZ – Quem está chamando?
QSB – Variação de sinal
QSD - A linha de transmissão está defeituosa
QSF – Atendimento de ocorrência
QSH – Usar equipa. Rádio goniométrico
QSJ – Valor monetário ou taxa
QSL – Confirmação de ter recebido mensagem
QSN – Você me escutou?
QSP – Retransmitir uma mensagem
QSR – Repetir chamada na freqüência
QSU – Trans / rece na mesma freqüência
QSY – Mudança de freqüência
QTB – Concorda com algo
QTE – Orientação de posição
QTI – Rumo ou destino no momento
QTL – Almoço / jantar
QTQ – Comunicação por código Q
QTS – Transmita seu indicativo
QTW – Estado dos sobreviventes
QUA – Notícias de alguém
QUF – Recebimento de mensagem de perigo
QUT – Local de algum evento



             O CÓDIGO MORSE – CW


O código Morse é uma linguagem que usa dois sons de diferentes tamanhos de
     simples tom, em várias combinações, para representar todos os caracteres do
     alfabeto Morse. Estes dois tons são distinguidos pelo seu tamanho, um "curto" e
     o outro longo. O tom curto é foneticamente referido como "DIT", e tom longo como
     um "DAH". "DIT" é usualmente escrito como "DI" quando ele não é o último
     elemento do caráter. Você pode muitas vezes ver o curto representado como um
     "." (dot) final e o longo como "-" (dash), mas ele é comumente combinado por
     aqueles que usam estes símbolos encorajando um acesso visual ao código, os
     quais lentamente aprendem o código. Você nunca deve julgar o código como dis
     e das ou escrever ele daquela maneira!

     O código Morse original, usado em linhas terrestres de telégrafo, era
     representado por combinações de periódicos clicks. Entretanto, quando o rádio
     chegou, o código foi revisado para usar tons os quais são mais apropriados para
     uso no rádio. O código Morse que é usado nas linhas telegráficas terrestres é
     chamado de The American Morse Code, mas o código agora comumente usado
     no rádio é chamado de Internacional Morse code.
 

     O código Morse Radioamador apresentado é uma sub-colocação do internacional
     Morse code. Ele usa um reduzido conjunto de caracteres de 26 letras, os 10
     numerais, 4 marcas de pontuações e 5 sinais especiais. O Código Morse
     Internacional que é usado no radioamadorismo suporta um número de sinais de
     pontuações.

     Comunicações em código Morse usam diversos caracteres especiais que
     conduzem a informações na taquigrafia. Estes são caracteres muito mais longos
     que podem ser vistos com combinações de caracteres alfabéticos sem
     intervenção de espaços de caracteres. Os mais comuns destes sinais de
     procedimento, ou "prosigns", usados em radioamadorismo são <KA> e <SN>
     juntamente com <BT> são frequentemente mostrados em tráfego de taquigrafia.

     Diversos caracteres internacionais são usados do Morse, especialmente na
     Europa. Estes caracteres são também suportados pelo Super Morse em alguns
     modos.

Os vários elementos do código Morse são definidos em relação a outros. DIT é
     determinado como o de menor duração e é definido como sendo uma unidade de
     tempo de duração, e DAH é 3 vezes mais longo que o DIT, ou 3 vezes uma
     unidade de tempo de duração . O silêncio entre DITs e DAHs no caráter, os
     quais nós podemos chamar de "elemento espaço" é do mesmo comprimento
     como um DIT, i.e., uma unidade de tempo de duração. O silêncio entre os
     caracteres, os quais nós podemos chamar um "caráter espaço", é 3 vezes
     unidade de duração. Finalmente, os espaços entre palavras, os quais nós
     podemos chamar uma "palavra espaço" é sete vezes unidades em duração.

     Perfeitamente enviado o código usa estes padrões de relacionamento, mas o
     código não é usualmente perfeitamente enviado exceto quando um computador é
     usado. Cada pessoa que envia o código manualmente, desenvolve uma maneira
     diferente do padrão, e seu não usual jeito é dito constituinte do "punho" muito
     reconhecível.

     Operadores que usam teclados automáticos podem usualmente colocar
     manipulações com uma preferência pessoal. Manipulações muito diferentes do
     padrões de cópia, de sons agitados, são duros para copiar.

     A velocidade do código Morse é medida em palavras por minuto (WPM ou PPM).
     A velocidade do código é uma ilusória medida de palavras, pois elas são de
     vários tamanhos; e quando caracteres aleatórios são transmitidos, ali não estão
     só palavras!

     A velocidade do código tem, portanto sido arbitrariamente definido pelo padrão
     de palavras. O padrão de palavras pelo plano de texto é "PARIS", a qual, se você
     adicionar sobre unidades de tempo em todos os elementos códigos de sons
     usados para enviar "PARIS" (DITs, DAHs, e espaços entre os DIT's e DAHS,
     caracteres e palavras), você pode achar que ele é 50 unidades de tempo mais
     longo. Uma palavra por minuto é definida como sendo "PARIS" usando tempo
     dos elementos de código para ocupar um minuto, incluindo os espaços de
     palavras seguindo a ultimam palavra.

     Dez palavras por minuto devem ser enviadas a uma velocidade necessária para
     enviar "PARIS" 10 vezes em um minuto. Os elementos do código são calibrados
     em qualquer velocidade particular junto à "PARIS", e quando o texto é enviado
     em, ditas, 10 palavras por minuto, mais ou menos palavras atuais podem ser
     enviadas dependendo do tamanho delas.

     A palavra "PARIS" pode não trabalhar para caracteres aleatórios visto que a
     média de caracteres Morse usados para enviar texto em inglês é mais curta que
     a média dos caracteres usados para enviar aleatoriamente caracteres. Isto
     acontece porque o Inglês não faz uso de todas as letras em iguais números e
     porque o código Morse determina os mais curtos códigos para mais
     frequentemente letras usadas em Inglês. A letra mais usada em inglês é "E", e ela
     é apontada a mais curta do código, o DIT.

     Uma menos frequentemente usada desse mesmo modo é o "Q" é apontada
     como a mais longa do código, DAH DAH DI DAH.

     Pelos caracteres aleatórios, consequentemente, o padrão de palavras "CODEX"
     era preferido. Se você analisar "CODEX", você poderá achar que ele contém 60
     elementos de código. O efeito desta diferença é que os DITS e DAHS em envio
     aleatórios serão sons 20 % mais curtos que este plano de texto na mesma
     velocidade nominal.

     Aleatoriamente enviados os caracteres, conseqüentemente, serão enviados sons
     20% mais rápidos que o plano de palavras. Esta razão é porque os fabricantes de
     fitas podem gabar-se que os atuais testes podem mostrar baixa após o uso
     destes caracteres aleatórios em fitas!

Cada caractere (letras, números, sinais gráficos) possui seu próprio conjunto
 único de pontos e traços. Abaixo você encontra o Código Morse original.
 

O que é uma estação de radiodifusão ?

O que é uma estação de radiodifusão ?

Uma estação de radiodifusão se compõe de elementos ativos, circuitos moduladores, osciladores, e amplificador de potência. Todos integram a emissora, desde o estúdio, onde são gerados os programas ao vivo, ou em sistemas de reprodução, até chegar no parque de antenas através de linha de transmissão.

Radiodifusão: é a transmissão de ondas de radiofrequência que por sua vez são moduladas, estas se propagam eletromagneticamente através do espaço. É um meio de comunicação ao qual a maioria da população tem acesso como ouvinte. O receptor de rádio, por se tratar de um instrumento de baixo custo, pequeno porte e programações diversificadas, exerce uma maior incidência na vida diária das pessoas, tanto em zonas urbanas quanto rurais. Ele é rico em sugestão e sua capacidade de criar imagens, estabelecer laços afetivos e suscitar uma cálida sensação de intimidade com o ouvinte que recebe a mensagem em sua solidão, facilita a adesão, a identificação afetiva - mais que intelectual - a ela.
Muitos costumam fazer confusão tomando radiodifusão pela transmissão de sinais somente de áudio, o que não é correto. A radiodifusão é a "propagação de sinais de rádio, televisão, telex etc., por ondas radioelétricas", ou seja, tanto aparelhos de TV e como de rádio usam radiodifusão para receber sinais e transformá-los em vídeo (no caso da TV) e áudio, vide as entradas RF (radiofrequência) dos aparelhos de TV. A diferença está em como a informação é codificada.
A radiocomunicação iniciou como telégrafo sem fio, por volta de 1912. Todavia, com a invenção da modulação se iniciaram as primeiras experiências de radiocomunicação e radiodifusão, que a partir deste ponto ganhou espaço comercial.

                     Diferenças entre radiocomunicação e radiodifusão

A palavra rádio comunicação designa vulgarmente o aparelho transmissor e receptor (Transceptor) das ondas de radiofrequência. O termo radiodifusão designa somente a recepção de sinais de radiofrequência. Juridicamente, ambas modalidades estão contidas por legislações próprias e separadas. A radiocomunicação pode ser comercial e amadora, enquanto a radiodifusão é de âmbito restrita à área comercial.

     História da radiodifusão

                Aleksander Stepanovitch Popov, Henry Bradwardine Jackson e Oliver Joseph Lodge, conseguiram em 1895 e 1896, transmitir sinais de rádio a pequenas distâncias.
Guglielmo Marconi registrou em junho de 1896, em Londres, a primeira patente de um sistema de radiocomunicação, inventado com base em pesquisas anteriores de Michael Faraday, James Maxwell, Heinrich Hertz e outros.
Marconi aproveitou o coesor de Edouard Branly, a antena de Aleksandr Popov e a sintonia desenvolvida por Oliver Lodge que permitia selecionar o recebimento de apenas uma frequência específica entre as inúmeras que podem ser captadas por uma antena.
Em julho de 1896, Marconi emitiu sinais de radiofrequência até aproximadamente cem metros do ponto de transmissão. Essa distância ampliou-se, no mesmo ano, para dois quilômetros. Em maio de 1897, 13 km. No início do século XX, o Atlântico Norte já era cruzado por sinais de radiotelegrafia.
No Brasil, o padre gaúcho Roberto Landell de Moura realizou, em 1893, do alto da Avenida Paulista ao morro de Sant'Anna, em São Paulo, numa distância de oito quilômetros, a primeira experiência de radiotelefonia de que se tem registro, embora não haja documentos que comprovem o fato a não ser a primeira biografia sobre o padre cientista, escrita por Ernani Fornari. Já em 1899 e 1900, jornais citam a experiência, dando fé do pioneirismo do brasileiro na transmissão de sinais sonoros.

As primeiras transmissões comerciais

              Em novembro de 1919, foi inaugurada uma emissora de rádio regular em Rotterdam. Em 1920, inaugurou-se a primeira radiodifusora comercial, em Pittsburgh, Estados Unidos, com o prefixo KDKA.
O transporte marítimo, que já vinha utilizando a radiotelegrafia desde o início do século XX, passou a utilizar também a radiotelefonia, além disto, começaram a surgir estações amadoras que transmitiam programas musicais. O interesse do público pelos receptores aumentou.

Qual o significado de AM e FM?

Sinais de AM e FM significam...
AM: Significa "Amplitude Modulation": modulação da amplitude (a amplitude da onda de rádio). Na modulação de amplitude, é a amplitude (a força da onda) que é mudada. Os transmissores modernos do AM variam o nível do sinal proporcionalmente ao som que estão transmitindo. Isto é, picos positivos da energia de rádio máxima do produto sadio e picos negativos da energia sadia do mínimo do produto.


FM: significa "Frequency Modulation": modulação da freqüência. No FM, não é a amplitude que é modulada, e sim a freqüência da onda de rádio. Isto é, os picos positivos do sinal modulado representam freqüências mais elevadas e umas os picos negativos apresentam freqüências mais baixas. 

Estes sinais modulados - AM ou FM - são detectados pelo receptor de rádio, quando ajustados a uma freqüência particular, que é passada então por uma série de circuitos a fim de decodificar e reproduzir o som original.